28 de agosto de 2011

Relaxamento e Alongamento - Exercícios

É comum as mulheres terem queixas durante a gestação, especialmente de dor nas costas e de inchaço nas pernas. Elas são decorrentes das transformações, que são normais e que acontecem gradualmente em seu corpo ao longo dos nove meses, impulsionadas pelo crescimento do bebê. Na correria do dia a dia, muitas grávidas só notam essas mudanças justamente quando sentem algum incômodo. 
O ideal seria preparar seu corpo para suportar todas essas transformações — uma medida que, no mínimo, amenizaria esses sintomas. Há uma série de alongamentos e exercícios muito úteis nesse sentido, que a gestante poderia incorporar à sua rotina diária. 
Entre os exercícios, os respiratórios são importantíssimos. Eles ajudam bastante porque, em primeiro lugar, dão à própria mulher uma maior consciência do seu corpo. Sem contar que melhoram a oxigenação tanto da mãe quanto do filho. Por falar no bebê, ele sente o tempo todo como está a respiração materna. Portanto, se a grávida consegue, por meio desses exercícios, respirar mais tranquilamente, ela passa essa sensação de calma e segurança para a criança que está em seu ventre. Por fim, a técnica dos exercícios respiratórios pode ser muito útil na hora do parto.


1) Exercício de respiração

• Sente-se com os pés bem apoiados no chão e as costas confortáveis, prestando bastante atenção na região lombar.
• As duas mãos devem ficar pousadas sobre o tórax.
• Inspire pelo nariz, percebendo que os dedos se afastam ligeiramente. E, depois, expire lentamente pela boca, notando que os dedos agora se aproximam.
• Repita este exercício 10 vezes.


 

  2) Exercício de respiração

• Ainda sentada, com os pés bem apoiados no chão e as costas confortáveis, deixe as mãos agora na região abdominal, abaixo dos seios.
• Puxe o ar lentamente, percebendo que as mãos se afastam.
• Expire também devagar, notando as mãos se aproximarem.
• Repita este exercício 10 vezes.



A postura e o andar são profundamente alterados durante a gestação devido ao aumento e à nova distribuição do peso, que se concentra na barriga. A grávida tende a inclinar as costas para trás e a girar os pés para fora, afastando-os. Para não piorar a situação, ela deve tomar alguns cuidados. Por exemplo: carregar menos peso na bolsa. Os saltos devem ter no máximo 5 centímetros. E, se precisar ficar muito tempo em pé, o melhor é conseguir um apoio também de uns 5 centímetros e ir alternado os pés. Tudo isso ajuda.  Mesmo assim, o novo rearranjo da postura tende a provocar dores lombares. Por isso, alguns exercícios de alongamento e reforço da musculatura são fundamentais. Eles ajudam a preveni-las e, se possível, também devem ser praticados todos os dias.



1) Exercício para as costas

• Em pé, mantenha os joelhos levemente flexionados e as costas alongadas.
• Incline o tronco para um lado e conte, pausadamente, até 20.
• Incline-se para o outro lado e conte até 20 novamente, mantendo a respiração tranquila.




 2) Exercício para as costas

• Deitada, com os pés apoiados no chão, deixe as pernas dobradas e ligeiramente afastadas.
• Então, balance-as de um lado para o outro, sentindo o movimento massagear a a musculatura da região lombar.
• Repita este movimento 10 vezes.


 
• Em seguida, deixe as pernas caírem para um lado, alongando as costas.
• Estique o braço do lado oposto, apoie a mão no chão com a palma voltada para cima. 
• Mantenha o seu olhar na mão e fique nessa posição por cerca de dez segundos.
• Repita o movimento do outro lado.



No terceiro trimestre de gestação, a mulher começa a acumular muito líquido, o que provoca inchaços, especialmente nas pernas, e certa perda de flexibilidade nas articulações. Para ajudar nessa situação, o que recomendamos é a prática dos chamados exercícios metabólicos, que ajudam na circulação.
 
1) Exercício para a circulação de pernas e pés


• Deitada no chão, com as pernas esticadas sobre um apoio baixo, faça um movimento circular com os pés — 10 vezes para dentro e 10 vezes para fora.
 
 • Em seguida, flexione e estique os pés 10 vezes.

 
2) Exercício para a circulação de pernas e pés
• Em pé, com as pernas um pouco afastadas e os joelhos dobrados, use um bastão — ou um móvel — como apoio e levante os calcanhares de maneira alternada. Faça isso 20 vezes.


  O melhor horário para fazer esses exercícios — para a circulação, para alongar e respirar melhor — seria logo de manhã. Eles funcionam como um despertar do corpo, preparando-o para suportar o dia. 
Para relaxar, caminhe, leia um livro, aproveite alguns momentos para sentar e respirar tranquilamente. Aliás, os exercícios de respiração podem ser feitos até no carro, nas horas de congestionamento.

Fonte: Site: http://bebe.abril.com.br - Aula 7 - Relaxamento e Alongamento. 
Escrito pelas fisioterapeutas do Hospital Israelita Albert Einstein, Cristiane do Prado e Olívia Cerri. 
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27 de agosto de 2011

31ª Semana - aumentam as conexões entre as células nervosas

Seu bebê: O bebê vive a fase do apogeu do crescimento, que vai da semana 28 à 37, com um ganho de 200 g a cada sete dias. A cabecinha está entre as partes do corpo que mais crescem. O cérebro, por exemplo, aumentou de tamanho nos últimos dias e as conexões entre as células nervosas se multiplicaram. Além disso, a visão de seu filho está quase perfeita e será aprimorada após o nascimento. Isso porque, nas primeiras semanas, os olhos do recém-nascido focalizam apenas objetos próximos. Depois, ele se acostumará com o colorido e enxergará também o que está distante.
Sua gravidez: Encontrar uma posição confortável para dormir está cada vez mais difícil, não é? Também pudera. Você carrega um bebê rechonchudo de aproximadamente 1,35 kg. E há ainda os pesos da placenta e do líquido amniótico, somando cerca de 12 kg dentro de você. Hora de ficar bem atenta ao que come para não engordar demais. Alimentos leves cairão muito bem, como saladas, peixe, frutas e sucos. Nesta fase, mesmo para grávidas em forma, não é fácil se vestir, em especial escolher a calça, que deve ser confortável sem perder a elegância. Possivelmente, para calçar sapatos você precisará de um auxílio. 

Fonte:  http://bebe.abril.com.br
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26 de agosto de 2011

Curso para Gestantes Online

Gostaria de recomendar o Curso para Gestantes online oferecido pelo site http://bebe.abril.com.br. O curso é dividido em 21 aulas que são ministradas por profissionais de saúde de uma das mais prestigiadas maternidades do país, a do Hospital Israelita Albert Einstein. Você ficará totalmente bem informada sobre a gestação, o parto e os primeiros cuidados com o recém-nascido. E, no final, receberá um certificado de conclusão. O curso é totalmente gratuito. É só fazer o cadastro e começar a aprender. Ao final de cada aula tem um teste para verificar os conhecimentos adquiridos.

Você encontrará temas interessantes para todas as fases gestacionais.
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Refluxo no Bebê

Como o refluxo afeta os bebês?

Refluxo é o termo usado quando o alimento que está no estômago volta até o esôfago, às vezes até a boca. O nome completo do problema é refluxo gastroesofágico. Para entender o refluxo, é preciso entender o diafragma, o músculo que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal do corpo, e que é importante para a respiração. Há um orifício nesse músculo, por onde passa o esôfago, que então se liga ao estômago. O esôfago fica dividido em duas porções: uma mais longa, no tórax, e outra bem mais curta, embaixo, na cavidade abdominal. É nesta última que se estabelece o mecanismo que funciona como uma válvula. Esse mecanismo é composto por vários elementos, e o mais importante deles é o esfíncter inferior do esôfago, composto por feixes de musculatura lisa, que permite o fechamento do esôfago, impedindo o refluxo (volta) do conteúdo do estômago. No caso dos bebês o motivo é que boa parte dos mecanismos descritos acima ainda não funciona completamente, principalmente o esfíncter inferior, que não está completamente maduro. Ao longo do primeiro ano do bebê, o esfíncter vai ficando cada vez mais forte, e diminui a propensão da criança ao refluxo. Cerca de 50% de todos os bebês apresenta algum tipo de refluxo, mas apenas em uma pequena porcentagem ele se torna um problema sério. Aos 10 meses, somente cerca de 5 % dos bebês ainda sofre com o refluxo.

 

Quais são os sintomas?

O bebê pode regurgitar um pouco de leite depois de mamar ou ter soluço. Pode ser que às vezes ele tussa depois de regurgitar, como se o leite tivesse entrado pelo "buraco errado". Isso tudo é normal e esperado, por isso, se seu filho não tiver nenhum outro sintoma, não há com o que se preocupar. Só mantenha uma fraldinha ou paninho de boca sempre à mão para emergências, e não se esqueça de colocar uma blusa extra para você na sacola do bebê, para o caso de um "acidente". Tanto bebês que mamam no peito quanto bebês que tomam fórmula em pó podem regurgitar ou ter refluxo. 


Preciso falar com o médico?

Você deve conversar com o pediatra sobre as regurgitações:
• se seu bebê parecer não estar ganhando peso
• se o bebê chorar muito sempre depois de mamar

• se ele estiver vomitando com muita frequência

• se ele começar a ter muita tosse

• se ele ficar irritado, curvando-se para trás, depois de mamar

 
Vale a pena tentar algumas medidas simples para ver se o problema melhora, como manter o bebê em posição ereta por 20 minutos depois de cada mamada e elevar um pouco a cabeceira do berço.

Outra estratégia é aumentar a frequência das mamadas para diminuir a quantidade de leite em cada uma delas - às vezes os bebês mamam demais de uma vez só, o que acaba provocando vômitos.



Existe algum outro tratamento?

Nos casos mais graves, o pediatra pode receitar antiácidos, medicamentos anti-refluxo, produtos para engrossar um pouco o leite ou fórmulas anti-refluxo já prontas. Só use esse tipo de tratamento sob a orientação do médico. Talvez o pediatra prefira encaminhar o bebê para um gastroenterologista, que possa prescrever outros tipos de medicamentos. Crianças só são tratadas quando o refluxo realmente atrapalha a vida delas. Existem bebês que simplesmente regurgitam mais que os outros, mas não têm nenhum outro desconforto e se desenvolvem normalmente. Nesse caso, o tratamento não é necessário.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico pode ser apenas clínico, ou seja, baseado no exame físico do bebê e na descrição dos sintomas. Existem outros exames para investigar o refluxo, como um raio-X do sistema digestivo (o bebê precisa tomar um contraste). 


O refluxo é grave?

A maioria dos bebês se cura naturalmente do refluxo com até 1 ano, à medida que o músculo do esfíncter vai se fortalecendo. Mas isso não quer dizer que o problema não seja sério. É importante acompanhar atentamente o ganho de peso de bebês com refluxo. Alguns bebês não engordam o suficiente porque não conseguem manter muito leite no estômago, e outros acabam perdendo o apetite por causa do desconforto causado pelo ácido. Existe também o risco de desenvolver esofagite, uma inflamação da mucosa do esôfago, que pode ser persistente e provocar problemas mais sérios no futuro.

Se a regurgitação ou o vômito entrarem no sistema respiratório, o bebê pode adquirir problemas como pneumonia, tosse persistente à noite, sinusite (em crianças maiores) ou
otite, por isso é bom ficar de olho em sinais dessas doenças. O ácido estomacal também pode prejudicar o esmalte dos dentes da criança. Em casos raros, o conteúdo gástrico não chega a sair na forma de regurgitação, mas fica entrando nas vias respiratórias, causando problemas. Por esse motivo, no caso de infecções respiratórias recorrentes ou tosse, a possibilidade de refluxo deve ser levada em conta.

Mais que tudo, o refluxo pode dificultar muito a vida da família toda, pois os pais não conseguem aliviar o desconforto da criança, além de terem de lidar com o estresse de alimentá-la e mantê-la limpa. O consolo é lembrar que o refluxo
vai embora sozinho, e um dia a choradeira, o cheiro de azedo e as constantes fraldinhas sujas serão só uma lembrança distante no seu passado. 
Fonte: http://brasil.babycenter.com
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Vida Frágil

Essa semana tivemos um grande susto! O pequeno Miguel parou de respirar por alguns segundos e causou um enorme medo em todos nós! Desde que nasceu ele perdia o fôlego quando chorava, mas logo voltava ao normal, dessa vez perdeu por diversas vezes seguidas e por um período mais longo. Saímos desesperados em direção ao hospital! Graças a Deus ele está bem agora. Mas foram dias de muita apreensão desde sua internação no domingo até sua alta na terça a noite. Após diversos exames o resultado: Refluxo! Ele foi medicado e a médica orientou sobre os procedimentos a serem tomados para evitar ou mesmo lidar com a situação de perder o fôlego.

Na próxima postagem irei falar mais sobre esse tema, acho de extrema importância que não só as mães mas todos tenham conhecimento desta doença tanto quanto do seu tratamento.

Gostaria de agradecer a toda equipe da UTI Neo da Unimed São Roque que cuidaram com muito carinho e dedicação do meu sobrinho e da minha irmã.
Um agradecimento especial a Deus e aos seus mensageiros de luz que estiveram presentes em cada momento de aflição. Muitíssimo obrigada.

Esse evento mecheu demais comigo. Me fez refletir de como a vida é frágil! Por mais cuidado que tenhamos com nossa vida ela nunca estará totalmente a salvo, livre de problemas, doenças, etc. Mesmo assim devemos cuidar! E aproveitar o máximo que pudermos da vida! Estar com quem amamos, demonstrar carinho e afeto é fundamental!

Pitico da tia, nós te amamos muito! Estaremos ao seu lado sempre.
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20 de agosto de 2011

30ª Semana - Os chutes do Bebê


Seu bebê: Quando você sai de um lugar escuro e entra em outro iluminado, o seu bebê percebe a diferença de luz. As retinas estão bem evoluídas, e o bebê, mais sensível aos sentidos. Aproveite e acaricie a barriga – ele vai vibrar de alegria. Com um pouquinho de sorte, o pequeno poderá até retribuir o chamego, esticando pés e braços em direção à barriga. Quanto ao paladar, o único sabor que o pequenino experimentou até agora foi o do líquido amniótico, que ele engole e inala continuamente. De acordo com os pesquisadores, essa substância é adocicada, ou seja, tem o gosto de infância.

Sua gravidez: Impossível não ver sua barriga a distância. Nesta semana, provavelmente ela alcançou os 30 cm de altura. Pegue a fita métrica e confira. Grandona! Suas pernas que o digam, pois elas sentem ainda mais o peso do bebê. As cãibras e os inchaços em pés, mãos e rosto podem aumentar. Isso acontece porque há uma grande quantidade de sangue circulando pelas veias, e seu retorno ao coração nem sempre é fácil. Assim, evite ficar em pé por muito tempo e continue calçando sapatos baixos. Recomenda-se que mulheres com predisposição a varizes usem meias elásticas e mantenham as pernas elevadas sempre que possível. Aproveite a próxima consulta ao obstetra para mencionar esses sintomas e também retome o assunto sobre o parto. Dedique também um tempo para as lembrancinhas da maternidade. É bom que esses preparativos já comecem a ficar prontos.

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14 de agosto de 2011

Ao meu Papai

Querido Papai...
Quando estava na fila de espera para essa vida só desejava uma coisa: que eu tivesse pais que me amassem. Foi quando descobri que você seria meu Papai. Fiquei tão feliz! 
 
Me disseram que seu sonho era ser Pai, que adorava crianças e era um homem muito bom. Nestes 7 meses e 1 semana que estou mais perto de você fiquei mais apaixonada ainda. 
 
Minha mãe me contou que você é um ótimo marido, atencioso, companheiro, leal. Me contou também que ficou ao lado dela o tempo todo quando pensaram que iam me perder. Que orgulho que tenho de você!

Meus avós me disseram também que és um filho excelente, que apesar do jeito muitas vezes turrão, é carinhoso e dedicado a familia. Já meus outros avós disseram que és o filho homem que não tiveram. 
 
Não vejo a hora de te conhecer pessoalmente. Estar envolvida em seus braços. Prometo que serei uma ótima filha. Vou te dar um montão de carinho e fazer cócegas (minha mãe disse que você adora!).

Papai, tenha um feliz Dia dos Pais!! Logo logo eu estarei ai para poder te amar. 
Obrigada por tudo que tem feito por mim.  
AMO VOCÊ!. 
 
Sua Filha 
Giovana

 Ah! Quanto ao seu presente já combinei com a mamãe algo bem especial, logo você receberá, ok?? Enquanto isso que tal um café da manhã especial?? Estou com muita fominha....
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12 de agosto de 2011

Guia de Emoções na Gravidez

O que acontece no corpo da mulher durante os nove meses de gestação se reflete – e muito – em seu comportamento e bem-estar. Saiba como lidar com as oscilações no temperamento típicas de cada trimestre.

A partir do momento em que o bebê começa a se desenvolver, um turbilhão de sentimentos toma conta da cabeça da mulher. Alegria, medo, insegurança e ansiedade ao mesmo tempo e em alta dosagem. Ufa! Culpa dos hormônios? Em grande parte, sim. Essa instabilidade na cachola ocorre devido à brusca alteração dos níveis do estrógeno, que é o responsável pelas características femininas e cujas taxas sobem que nem foguete na gravidez, tudo para deixar o organismo da futura mãe apto para o desenvolvimento da criança. Sem contar a progesterona, que tem a função de adequar o útero para receber o embrião. Saber lidar com todas essas transformações no corpo e na mente é uma árdua tarefa. Veja como reagir às mudanças emocionais de cada trimestre e não se sinta só. Acredite: todas as grávidas passam por isso. 

Primeiro trimestre: emoções à flor da pele
As alterações hormonais são sentidas com maior intensidade nos três primeiros meses. É quando, bruscamente, as taxas de estrógeno e progesterona vão às alturas e a mulher precisa lidar com a grande novidade: há um bebê se desenvolvendo dentro dela. Isso nem sempre é sinônimo de felicidade instantânea, como conta a jornalista paulista Fabiana Faria, 28 anos, mãe de João Vitor, 4 meses: “Mesmo sendo uma gravidez planejada, quando descobri que estava grávida, fiquei apavorada. Chorei muito, não de tristeza, mas de medo”.

Assim como Fabiana, muitas gestantes experimentam sensações incompatíveis com as esperadas pela sociedade, o que aumenta ainda mais o nervosismo. “A mulher se sente obrigada a ficar feliz, como se a demonstração de medo, angústia e ansiedade fosse fazer dela uma péssima mãe”, explica Ricardo Monezi, especialista em medicina comportamental do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo.

Você tem medo do quê?
Os sentimentos conflitantes do início da gravidez, na maioria das vezes, expressam também a insegurança em relação ao futuro. “Na primeira gestação, a mulher passa do papel de filha para o de mãe e essa mudança sempre gera ansiedade. Se for o caso de uma segunda gravidez, o medo se intensifica por cobranças do tipo: ‘Vou dar conta de duas crianças? Terei dinheiro suficiente para a educação dos dois? Meu filho mais velho vai ter ciúme?’”, enumera Ricardo Monezi. Para lidar melhor com esse período de intensa transformação física e emocional, é indispensável contar com o apoio do parceiro e da família, além de ter abertura para falar sobre suas angústias e seus temores. “Nessa fase, a gestante se sente incompreendida, sozinha. Ela normalmente faz projeções baseadas na relação que teve ou tem com sua própria mãe. Quer ser melhor ou, no mínimo, igual. É uma autocobrança enorme”, completa Monezi.

• Contar ou não contar a notícia sobre a gravidez antes de completar o primeiro trimestre? Considere a opção que for mais confortável, principalmente em relação ao trabalho. Talvez seja o caso de restringir a novidade ao seu círculo íntimo.

• Escolha um(a) obstetra de sua confiança. Esse especialista é um aliado tão importante quanto o pai do bebê e a família. Anote todas as suas dúvidas em um caderno, para não esquecer, e pergunte tudo durante a consulta. Os esclarecimentos do médico a deixarão mais segura e, de quebra, menos ansiosa.

• Não hesite em procurar ajuda de um psicólogo ou psicanalista se achar que o apoio da família e do obstetra não estão sendo suficientes. Somente esse tipo de profissional é capaz de perceber e ajudar a resolver alguns conflitos, mais sutis.

• Descanse. No primeiro trimestre, a alta de progesterona pode causar sonolência excessiva. Se puder, aproveite para cochilar depois do almoço ou mude a rotina noturna e vá para cama mais cedo. Tentar inibir o sono de qualquer maneira pode deixá-la ainda mais irritada.

Segundo trimestre: calmaria aparente
Para a maioria das gestantes, esse é considerado o período mais brando. Os hormônios continuam atuantes, mas em compensação já é possível visualizar a gravidez como algo concreto. Se antes apenas desconfortos físicos como enjoos, dores lombares e sonolência denunciavam a chegada do bebê, agora a barriga já despontou e as mamas estão bem maiores. Sem falar que é possível ouvir o coração do pequeno e senti-lo se mexer. “Acho que essa é a melhor fase para mim e para o bebê. Ele ainda tem bastante espaço na barriga e eu não estou tão redonda”, diz, brincando, a analista de sistemas Marina Moela, de São Paulo, 34 anos e grávida de cinco meses do seu primeiro filho.

Se as evidências físicas têm o poder de trazer mais alegria para o processo de gestação, por outro lado podem virar um tormento para as mães que estejam preocupadas com a forma física. A jornalista Fabiana Faria conta que levou um susto quando soube que havia engordado 4 kg do quarto para o quinto mês: “Sentia muita fome e comia demais. Fiquei assustada com a mudança no tamanho dos meus seios porque, para mim, essa é a parte mais sensual do corpo feminino”.

Em sintonia com o seu corpo
Engordar é um processo natural e necessário durante a gestação. Se antes da gravidez você estava dentro de uma margem saudável de peso, é normal ganhar de 11 a 14 kg ao longo dos nove meses. Fique atenta para não descontar a ansiedade na comida e acabar acumulando mais quilos do que o indicado pelo médico. Afinal, não é só a forma física que está em jogo, mas sua saúde e a do bebê. Manter uma alimentação balanceada vai ajudá-la a controlar o peso e, aliada a isso, a prática de uma atividade física vai deixá-la mais tranquila e relaxada. “Exercícios de baixo impacto são muito benéficos para a gestante e podem ser praticados durante toda a gravidez, respeitando a orientação do obstetra”, sugere Aléssio Calil Mathias, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

Mantenha o controle
• Informe-se! Leia sobre o desenvolvimento do bebê e converse com outras grávidas. Você vai perceber que as dúvidas e as inquietações são muito parecidas e isso a deixará mais calma. Uma excelente alternativa é participar de cursos para gestantes que acontecem nas maternidades.

• Aproveite a hora do banho para acariciar a barriga e usar óleos aromáticos e relaxantes no corpo – há marcas de cosméticos que desenvolvem linhas específicas para o período de gestação. Faça desse momento um encontro entre você e o bebê, sem intervenções e pressa.

• Se antes de engravidar você já praticava exercícios, continue. E, se não era adepta de nenhuma modalidade, comece já. Fale com o seu médico a fim de eliminar qualquer possível restrição e escolha a que mais lhe atrai. As opções mais indicadas são: hidroginástica, caminhada, Pilates e ioga, por serem de baixo impacto. “As posturas de relaxamento da ioga são excelentes para essa fase, pois proporcionam uma conexão maior entre a mãe e o bebê”, explica a professora Adriana Fischer, especialista em ioga para gestantes do Estúdio YogaFlow, em São Paulo. “É muito comum as alunas relatarem que sentem os movimentos mais intensos do pequeno durante a prática.”


Terceiro trimestre: ansiedade total!
Na reta final, a ansiedade e a irritação voltam a deixar as grávidas com tudo à flor da pele. Dúvidas em relação ao tipo de parto, distanciamento da vida sexual, problemas de comunicação com o parceiro, dificuldade para dormir, cansaço físico, lapsos de memória até mesmo diante de coisas corriqueiras do dia a dia e ainda a sensação de desespero que bate na última hora: será que ele vai nascer bem?

A empresária paulista Sara Monroe, 31 anos, está no último mês de gravidez e relata a sua apreensão: “Estou muito ansiosa pelo nascimento porque quero que meu bebê seja saudável e chegue de parto natural. Ao mesmo tempo, sei que vou sair da zona de conforto em que estou agora. Não sei se vou saber cuidar dele direito”. O primeiro passo para não surtar nas semanas que antecedem o nascimento é definir prioridades e só assumir compromissos que não exijam o esforço físico e emocional. É hora de colocar em prática tudo que facilite a sua vida e lhe dê prazer. Vale antecipar em alguns dias a licença-maternidade, fazer massagem nos pés diariamente e até adotar um corte de cabelo mais prático.

Organize as emoções
Para manter a tranquilidade nesse momento, é importante avaliar quais são suas dúvidas e preocupações. Ao fazer isso, você perceberá que muitas delas já foram sanadas lá atrás e apenas voltaram à tona por causa da insegurança que antecede o nascimento. Você provavelmente já está bem informada sobre os tipos de parto e definiu com o seu obstetra como ele será conduzido. Em relação à chegada do bebê, direcione sua atenção para os últimos preparativos e não dê muita importância para os alarmismos e traumas de outras mães. Retenha apenas o que for bom. Cada gravidez tem suas particularidades, dificuldades e alegrias.

Mantenha o controle
• Arrume o quarto do bebê e curta cada detalhe. Divida esse momento com o pai, com as amigas íntimas, com sua mãe, irmã e cunhada. Além de contar com uma ajuda extra, você poderá desfrutar de momentos relaxantes e conversas amistosas. “O ritual de espera que abrange todos os preparativos para a chegada da criança é importantíssimo para que a mulher incorpore o novo papel de mãe”, esclarece Ricardo Monezi.

• No terceiro trimestre, a vida sexual pode sofrer abalos. O homem, por não saber como lidar com a nova situação ou por achar que pode machucar o bebê durante a relação, acaba se afastando e não demonstrando interesse. A mulher, por sua vez, acha que ele não a deseja e fica triste e angustiada. “É importante que o médico explique ao casal que o sexo não machuca o bebê e que eles podem manter a rotina sexual escolhendo posições confortáveis para ambos”, explica Aléssio Mathias.

• Por causa da barriga, fica difícil achar uma posição cômoda na hora de dormir. E, se você não dorme direito, não descansa adequadamente, e isso eleva a irritabilidade. Nessa hora, vale usar todos os artifícios disponíveis. Desligue a TV, deixe o quarto escuro e silencioso. Deite de lado com o apoio de travesseiros nas costas, entre as pernas e embaixo da barriga para sustentar o peso do bebê. 

Fonte: http://bebe.abril.com.br/gravidez/saude/guia-emocoes-pos-nascimento.php 


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29ª Semana - respiração e temperatura sob controle

Seu bebê: Em seu balé gracioso, o bebê encontrou a melhor posição para vir ao mundo. Por volta desta semana, ele se posiciona de cabeça para baixo no útero – posição chamada de vértex – e assim permanecerá até o parto. Seus sentidos estão operando em sintonia fina. Os órgãos continuam amadurecendo, e novas células se multiplicam a todo instante. Quem supervisiona tudo isso é o cérebro, que está superativo. Nesta semana, por exemplo, esse “comandante-geral” ganhou a tarefa de controlar o ritmo da respiração e a temperatura do corpo. Pode ter certeza: o poderoso chefão está se saindo muito bem.
Sua gravidez: Suas mãos e seus pés andam dorminhocos, formigando às vezes? O motivo é que o útero, apertado como está, pressiona os vasos sanguíneos e a circulação fica assim comprometida. Mantenha-se calma, pois, em semanas, tudo vai mudar. Mas até lá você ainda tem muita coisa para fazer. São os cuidados com a arrumação do quarto, os brinquedos e os acessórios indispensáveis à criança. É por isso que, a partir de agora, além das dicas sobre saúde, alimentação e bem-estar, vamos lembrá-la de cada um desses preparativos para você não se esquecer de nada. Começaremos com a mala da maternidade, que deverá estar pronta em breve.

Fonte: http://bebe.abril.com.br
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11 de agosto de 2011

Presentes

Quero agradecer pelos presentes que a Giovana tem ganhado. Desde que descobrimos a gravidez ganhamos muitas coisas. Eu e o Fê estamos muito felizes pelo carinho que estão tratando nossa filhinha e pela expectativa da sua vinda. 

Cada presente é muito especial pois sabemos que foi escolhido com amor. Obrigada familia e amigos queridos!
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Curso para Gestantes


Sábado passado eu e o Fê participamos do Curso de Gestantes do Hospital Unimed São Roque. Foi a primeira vez que estivemos em contato com tantas grávidas!! O curso foi muito legal, aprendemos muitas coisas sobre amamentação, tipos de partos e cuidados com o bebê no primeiro mês de vida. Mas o que eu mais gostei foi de me sentir grávida. Não sei explicar direito, mas foi uma sensação muito gostosa.  Estar ali, pensando sobre nossa filhinha... falta tão pouco tempo! Quero dedicar mais tempo a esses ultimos meses... Quero cuidar melhor dela! 

Fiquei tão feliz e orgulhosa do Fê ter ido também, eram poucos os maridos que acompanharam suas esposas grávidas. Tenho certeza que ele será um ótimo pai.
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28ª Semana - cada dia mais fofa

Seu bebê: Mexendo para lá e para cá, ele curte um vidão dentro do útero. Nesta semana, seu bebê começou a adquirir mais gordura no corpo e está ficando rechonchudo. O cérebro continua em plena atividade, numa evolução constante, que continuará quando o pequeno nascer. As retinas também passam por um período de aprimoramento e já captam com mais precisão a luminosidade do ambiente. A visão está bastante aguçada.

Sua gravidez: A barriga pontuda é sinal de beleza na gravidez. Então aproveite para exibi-la com orgulho, com batas modernas, e capriche no visual. Evidencie o que os hormônios da gestação naturalmente embelezaram em você. Os cabelos? A pele? Valorize-os! Isso a fará dar menos importância aos sintomas desagradáveis comuns na gestação, como a dificuldade de respirar, mais incômoda nesta semana. O mexe-mexe do bebê está empurrando o seu diafragma e isso torna a respiração mais difícil. Algumas gestantes também reclamam de sangramentos nas narinas ou da sensação de nariz entupido. Não se assuste. Na gravidez, a mucosa das vias nasais pode dilatar um pouco e provocar tal reação. A recomendação mais importante é não usar descongestionantes e conversar com o seu médico para encontrar um alívio. 

Fonte: http://bebe.abril.com.br
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