25 de setembro de 2011

Está chegando a hora!

Olá pessoal! Nesta quinta-feira estive com minha médica que constatou que meu colo do útero está querendo abrir! Recomendou repouso, afinal se a Giovana nascer agora será considerada prematura, dessa forma pediu para que eu evitasse carregar peso, ficasse abaixando, andando muito... Acrescentou que deveria seguir suas orientações pelos próximos 15 dias, que depois disso ela já estaria pronta para nascer. 
Confesso que a vontade de vê-la é enorme, mas fiquei um pouco assustada. Nossa está chegando a hora! 
Só não fiquei mais nervosa porque há alguns dias percebi que minha barriga abaixou, senti algumas dores e estava certa que a pequena Gi não esperaria até o final das 40 semanas. 
Estou muito ansiosa. Acertando os últimos detalhes, fazendo as últimas comprinhas! O quartinho dela está praticamente pronto, falta só colocar na parede 2  nichos que compramos. As roupinhas, cobertores, fraldas já estão lavadas e passadas (nosso obrigado as vovós que cuidaram dessa parte). Já comprei camisolas com abertura na frente e sutiã de amamentação. Minha irmã tem me auxiliando muito, afinal ela é mais experiente que eu!

Estou lendo muito sobre os tipos de partos, anestesia, pós parto e claro sintomas de que está chegando a hora do parto!

Agora é repousar e aguardar...


Giovana, minha querida filhinha, estamos muito felizes com sua vinda!
Serás muito amada!

Bjos
Mamãe e Papai
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24 de setembro de 2011

35ª Semana - Cada semana maior

Seu bebê: Pronto para mamar. O seu bebê adquiriu essa habilidade e já está com os movimentos reflexos, como a sucção, desenvolvidos. Ou seja, refeições e crescimento garantidos na vida fora do útero. Enquanto ele não sai da toca, sabe o que faz? Continua crescendo. Mesmo com o espaço ficando cada vez mais apertado, ele não para de ganhar peso. Chegou aos 2,5 quilos e, por isso, suas pernas e braços se tornaram mais gordinhos nesta semana. Seu filho também deu uma espichada e, da cabeça aos pés, agora mede 45 centímetros, em média. Assim, crescidinho, ele não consegue fazer tantas estripulias na barriga da mamãe. Afinal, o útero já não permite movimentos muito expansivos. Depois que ele nascer, aí, sim, vai voltar a dar muitos chutes e cambalhotas.
Sua gravidez: Gravidíssima. É assim que você se sente ao exibir sua barriga – que agora merece, com todas as honras, ser chamada de barrigão. Ela está com 35 centímetros de altura e, desse jeito, mal sobra espaço para a bexiga inflar. Por isso, é um corre-corre danado o dia inteiro em direção ao banheiro, não é? Falando nisso, muitos médicos indicam nesta fase um exame chamado cultura da secreção vaginal, que aponta a presença ou não de estreptococos no canal do parto. Se houver, hora de exterminá-lo. Mas cuide-se por dentro e por fora também. Na alimentação, reduza ainda mais a quantidade de sal nos alimentos para evitar o excesso de inchaço. Aproveite ainda e faça uma visita ao cabeleireiro. Vale aparar as pontas do cabelo e retocar o esmalte das unhas.

Fonte: http://bebe.abril.com.br
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22 de setembro de 2011

TIPOS DE ANESTESIA

A maior parte das gestantes tem dúvidas em relação à anestesia. Antes de mais nada, é importan­te saber quais os tipos existentes e como eles agem no corpo. Hoje, a anestesia geral, que deixa a paciente completa­mente sedada, só é usada em raríssimas ocasiões. Atualmente, na hora do parto, os médicos preferem recorrer a um des­tes outros três tipos: a raquianestesia, a peridural ou o duplo bloqueio.

Anestesia Raquidiana, ou Raquianes­tesia - é a mais indicada para a cesárea, porque, além de perder completamente a sensibilidade da cintura para baixo — ou seja, na área em que será feito o corte —, a mulher não consegue mexer as pernas, o que certamente atrapalha­ria o cirurgião. Essa anestesia é aplicada de uma só vez, entre duas vértebras da coluna, por meio de uma agulha com a ponta arredondada. Ela atravessa pele, nervos e chega ao liquor, substância que banha a medula nervosa que passa ali no meio. Logo que o medicamento é aplicado, a futura mamãe nota as pernas esquentarem e, em seguida, sente um formigamento. Instantes depois, perde-se a sensibilidade e os movimentos — um efeito que dura, em média, de três a quatro horas, tempo mais do que sufi­ciente para a cirurgia ser realizada.
Obs. Às vezes, a anestesia raquidiana provoca uma pequena queda de pressão na gestante. Na prática, a sensação é de um leve mal-estar, que a mulher traduz como uma sensação de enjoo. Quem se sentir assim deverá avisar o anestesista, que tem plenas condições de reverter a situação com medicamentos específicos. Muitas vezes, porém, eles nem são necessários, porque o médico lança mão de certas artimanhas. Por exemplo, é comum ele empurrar a barriga da parturiente para o lado esquerdo. Essa manobra favorece o retorno do sangue para a cabeça, normalizando a pressão e acabando com o mal-estar.

Anestesia no Parto Normal
No parto normal, há três opções de anestesia. A primeira é o médico dar uma dose baixa da raquidiana, o que, aliás, costuma ser feito quando a mulher che­ga à maternidade em trabalho de parto adiantado. A quantidade de medicamen­to é pequena, mas suficiente para barrar a dor e, ao mesmo tempo, ainda permitir certo movimento das pernas. Já se o trabalho de parto ainda está no meio do caminho, é possível decidir pela peridural — que demora um pouco mais para agir — ou pelo duplo bloqueio.

Peridural  - uma agulha semelhante à da raquianestesia também é introduzida en­tre as vértebras, mas ela só chega até a dura-máter, uma membrana anterior ao liquor. Ou seja, é uma aplicação, digamos, mais superficial. Ao chegar a esse ponto exato, o anestesista retira a agulha e dei­xa ali, em seu lugar, um cateter fininho, que vai derramando as drogas anestésicas aos poucos. A mulher perde a sensibilida­de para a dor, mas continua dominando seus movimentos da cintura para baixo, por isso pode ajudar o bebê a nascer.

Duplo Bloqueio -  une a raquianestesia e a peridural em um mesmo procedimento. Uma agulha, similar à da ráqui, encosta na dura-má­ter, a tal membrana anterior ao liquor. Por dentro dessa agulha vem outra, mais fina, que chega até o liquor propriamen­te dito. Ali, o médico aplica uma dose baixa de anestésico. A agulha mais fina é, então, retirada e, no lugar, fica um cateter, que alcança a dura-máter para levar, aos poucos, doses de reforço de medicamento conforme o trabalho de parto avança. O efeito no corpo da ges­tante é o mesmo que na peridural — dá para sentir as pernas e as contrações —, a diferença é que a ação é imediata.

A anestesia, independentemente da técnica de aplicação ou do medicamento, não provoca nenhum tipo de reação na maioria das grávidas. Em geral, os pro­blemas só acontecem nas mulheres que têm problemas de coagulação do sangue, aquelas com alguma infecção no lugar do corte ou as alérgicas às substâncias anestésicas. A recuperação costuma ser muito tranquila. Claro que existem pe­quenas diferenças, de acordo com o tipo de anestesia. Em comum, todas as mães, independentemente da técnica usada, sentem um pouco de coceira e frio, con­forme o medicamento perde a ação. Ou­tras reações são retenção urinária, náu­sea e, mais raramente, vômito.
Mas vale saber que essas anestesias são seguras e usadas todos os dias ao redor do mundo. O objetivo é fazer com que a mãe fique consciente durante todo o par­to, não sinta dor e, assim, possa curtir cada minuto desse momento tão especial, que é o nascimento do seu bebê.
A anestesia dói?
Um pouco. Você vai sentir uma picada ardida na hora em que a agulha entrar — não é nada muito intenso e passa rápido. O melhor vem em seguida: as dores das contrações desaparecem e você pode, finalmente, relaxar para aproveitar a chegada do seu bebê!
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Perguntas e Respostas sobre O PÓS PARTO

1. Em quanto tempo a barriga volta ao normal? Em geral, em seis meses a mulher volta a ter a barriga de antes, tanto após a cesárea quanto no parto normal. Mas isso também depende do estímulo precoce do abdômen.

2. É possível fazer exercícios para a barriga logo no início? Não só é perfeitamente possível, como recomendado. É mito pensar que as mulheres que passaram por uma cesárea não podem forçar a barriga porque estão doloridas ou usando cinta. Esse conceito está mudando muito hoje em dia. Os médicos tendem a aconselhar exercícios abdominais precocemente. Mas voltar à academia somente, bem, aí só após um mês.

3. É possível fazer exercícios para a barriga logo no início? Não só é perfeitamente possível, como recomendado. É mito pensar que as mulheres que passaram por uma cesárea não podem forçar a barriga porque estão doloridas ou usando cinta. Esse conceito está mudando muito hoje em dia. Os médicos tendem a aconselhar exercícios abdominais precocemente. Mas voltar à academia somente, bem, aí só após um mês.

4. E fazer atividade física? Exercícios abdominais superiores, perineais ou para a musculatura das pernas e dos braços podem começar já no pós-operatório imediato. Mas voltar à academia somente após um mês – seja qual for o tipo de parto.

5. E ter relações sexuais? Poucos casais seguem a recomendação à risca, mas o ideal seria esperar 40 dias, quando tudo já estiver cicatrizado. As primeiras relações devem ser mais cuidadosas, pois a vagina tende a ficar menos lubrificada.

6. Quando posso me levantar? A mulher que acaba de dar à luz deve andar o quanto antes. Isso melhora o funcionamento do intestino e da bexiga e evita complicações tromboembólicas – quando o sangue coagula dentro das veias, principalmente nas pernas.

7. Quando o intestino volta a funcionar? Não se assuste se ele demorar um pouco para voltar ao normal. Principalmente nos casos de cesárea, sempre fica uma pequena quantidade de sangue dentro do abdômen que dificulta o movimento do intestino. Por isso, nos três primeiros dias recomenda-se uma dieta rica em fibras.

8. E quando a bexiga volta ao normal? Fica difícil urinar após a anestesia. Por isso, instala-se uma sonda durante a cesariana, que é retirada após 12 horas. Mesmo assim, ainda pode demorar um pouco para a mulher fazer xixi, e as primeiras vezes costumam ser doloridas.

9. E quando a bexiga volta ao normal? Fica difícil urinar após a anestesia. Por isso, instala-se uma sonda durante a cesariana, que é retirada após 12 horas. Mesmo assim, ainda pode demorar um pouco para a mulher fazer xixi, e as primeiras vezes costumam ser doloridas.

10. Quando vou voltar ao meu peso normal? Isso depende do quanto você engordou na gravidez. Estima-se que a mulher perca uns 5,5 kg logo após o parto, que seria a soma do peso do bebê, mais a placenta e o líquido amniótico, além da involução do útero. Outros 4,5 kg serão eliminados nas seis semanas seguintes. O restante é o excedente que você deverá perder, com ginástica, dieta adequada e muita, muita disciplina mesmo.

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16 de setembro de 2011

34ª Semana - O corpo do bebê prepara suas defesas


Seu bebê: O pequeno já adquiriu todas as condições para se adaptar à vida fora do útero. Seus órgãos estão completamente formados, os sentidos se aperfeiçoaram e o cérebro comanda uma gigantesca tropa de células que trabalha para que tudo funcione a contento. Ele também começou a desenvolver seu próprio sistema imunológico, que vai protegê-lo contra infecções leves. Na 40ª semana, quando nascer, suas defesas ganharão um reforço extra após os primeiros goles de leite materno. E a placenta começa a envelhecer, afinal suas funções já não são tão importantes.

Sua gravidez: Caso o seu obstetra ainda não tenha pedido, certamente em breve recomendará mais um ultrassom. Nesse exame, ele verificará o peso do bebê e a evolução do seu desenvolvimento, além de avaliar as condições da placenta e do líquido amniótico. Aproveite a ida ao médico e questione-o sobre os bancos de cordão umbilical. O sangue coletado dessa região no dia do parto é uma medida preventiva, que pode ser muito útil caso haja problemas de saúde no futuro. Avalie a questão com calma. Enquanto isso, foque-se nas medidas práticas: cuide da sua alimentação para não engordar demais e dedique-se ao quarto do bebê, avaliando se os móveis e a decoração estão de acordo com as necessidades de um recém-nascido.


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14 de setembro de 2011

Perguntas e Respostas sobre A CESÁREA

1. Como é feita a cesárea? É verdade que o médico abre oito camadas de tecido da barriga? É isso mesmo: na técnica mais usada, o cirurgião corta a pele, a gordura subcutânea, a aponeurose (invólucro ao redor da musculatura abdominal), o músculo, o peritôneo parietal (membrana que forra a parede abdominal), o peritôneo visceral (que reveste as vísceras), a parede uterina e a bolsa das águas para chegar ao bebê. Tanto a incisão da pele quanto a do útero são feitas de forma transversal. Após romper a bolsa, o médico retira o bebê e verifica sua oxigenação. Em seguida, ele corta o cordão umbilical e o pequeno é levado ao neonatologista. Depois, retira manualmente a placenta e limpa e toda a cavidade uterina dos tecidos que se formaram na gravidez. Só depois disso tudo, ele começa a fechar as camadas, terminando com a sutura da pele.

2. O que é o coeficiente Apgar? É aquela nota que os bebês recebem logo ao nascer. Criado pela anestesista inglesa Virginia Apgar na década de 1950, o índice avalia cinco características do recém-nascido no primeiro e no quinto minuto de vida. O objetivo é checar sua vitalidade e como anda sua oxigenação fetal.
Os cincos aspectos avaliados são: a cor da pele, a frequência cardíaca, o esforço respiratório, o tônus muscular e como o bebê responde a estímulos. Cada um deles recebe uma nota de 0 a 2. Se a soma dos pontos resultar em uma nota entre 7 e 10, a criança é considerada normal. Um resultado menor do que 6 sugere que ela sofreu consideravelmente durante o parto ou mesmo antes dele e o neonatologista deve tomar medidas imediatamente.

3. Quanto dura a cirurgia? Isso varia de médico para médico e de caso a caso. Numa cesárea sem intercorrências, a duração costuma ficar entre 40 minutos e uma hora.

4. Como é o pós-parto de uma cesárea? Normalmente, a paciente já começa a se alimentar e a andar depois de oito a 12 horas. Mas vale dizer: a maioria das mulheres que passa pela cirurgia sente dor nos primeiros dias.

5. Quais as possíveis complicações de uma cesárea? Como preveni-las? Basicamente são as mesmas do parto normal, somados alguns outros riscos por se tratar de um procedimento cirúrgico. Entre eles, lesões de órgãos como a bexiga e os ureteres e até mesmo a laceração da incisão uterina. Tudo isso, claro, é evitado quando a operação é realizada por um bom médico e com o uso profilático de antibióticos, que entram em cena para barrar eventuais infecções.

6. Por que a barriga parece ficar mais flácida após a cesárea e demora mais para voltar ao normal? Isso não é verdade. A barriga pode ficar flácida em ambos os tipos de parto, ou não. Isso depende muito mais de como a mãe se preparou durante a gravidez para fortalecer a musculatura abdominal.

7. Por que dizem que amamentar dói mais em quem fez cesárea? A amamentação é uma poderosa ajuda para o útero voltar ao tamanho normal e evitar hemorragias. Isso porque, ao dar de mamar você libera hormônios que estimulam as contrações do órgão – e, especialmente quando se passou por uma cirurgia, isso pode ser um pouco dolorido no início. A sensação é a mesma das cólicas menstruais.

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Perguntas e Respostas sobre o PARTO NORMAL

1. Quais os benefícios de um parto normal para a mulher? A grande vantagem é que não se trata de uma cirurgia propriamente dita, com vários cortes e suturas. Portanto, o risco de infecção e hemorragia é menor. Pelo mesmo motivo, a recuperação no pós-parto é melhor. O parto normal também favorece a amamentação, porque dispara uma enxurrada hormonal, avisando o organismo que é hora de começar a produzir leite. Isso sem contar que a relação entre mãe e filho tende a se estabelecer mais cedo, já que a mulher participa ativamente do nascimento.

2. E para o bebê? Estudos mostram que a criança respira melhor, se ela nasce via vaginal. Isso porque, ao passar pelo canal de parto, o pequeno tórax sofre uma compressão que ajuda a expulsar o líquido de dentro dos pulmões. E isso facilita suas primeiras respirações fora do útero, diminuindo o risco de infecções. Por esse motivo, aliás,o risco de o bebê nascer com o chamado desconforto respiratório é maior nas cesáreas.

3. Quais as grandes contraindicações para um parto normal? Quando há desproporção entre o diâmetros da cabeça do bebê e o da bacia da mãe, se a mulher sofre de cardiopatias graves ou se há sofrimento fetal e materno agudos. Em outros casos, a contraindicação é relativa – e aqui estamos falando nas doenças capazes de levar à baixa oxigenação do bebê durante o parto, como hipertensão arterial materna e pré-eclâmpsia grave.

4. Bebê grande impede o parto normal? Se a bacia da mãe for incompatível, isto é, muito menor, sim.

5. Bacia estreita impede o parto normal? Se o bebê for grande, sim. 

6. Depois de ter um filho por meio de cesárea, o segundo pode nascer de parto normal? A mãe que já sofreu uma cirurgia não precisa obrigatoriamente passar por outra. Mas deve-se avaliar cuidadosamente o risco de ruptura do útero, uma das principais contraindicações para o parto normal nessa situação. O importante sempre é o seguinte: opção pela via de parto vai depender das condições tanto da mãe quanto do bebê. 

7. A possibilidade de parto normal é descartada quando a gravidez é de gêmeos? Aqui a possibilidade de um parto normal está ligada à posição do segundo bebê. Se o primeiro estiver encaixado e o segundo atravessado na cavidade uterina, em geral o médico opta pela cesárea. Aqueles com vasta experiência em parto natural, no entanto, estão habilitados a fazer manobras que reposicionam o segundo bebê , descartando a necessidade da cirurgia.

8. Quais as possíveis complicações de um parto normal? As mais comuns são hemorragias, infecções e problemas na progressão do trabalho de parto.

9. E como preveni-las? O sangramento excessivo, principalmente logo após o nascimento do bebê, pode ser prevenido com um parto bem conduzido, capaz de evitar lesões e lacerações no canal de parto, além da correta expulsão ou retirada da placenta. Quando o problema é causado por uma falha na contração do útero, o uso de drogas específicas pode evitar verdadeiras catástrofes hemorrágicas.

10. Como é o pós de um parto normal? Ele exige apenas cuidados com a região perineal em termos de assepsia. A mulher será orientada a lavar a cicatriz da episiotomia com água e sabonete durante o banho.

11. É verdade que muitos partos normais podem levar à incontinência urinária? O parto normal – ou vários partos normais, que sejam – são apenas um dos fatores que levam ao problema. Há outros aspectos envolvidos, como o estado da musculatura. A própria gestação libera hormônios que a deixam mais flácida. Então, em tese, até quem passou por uma cesárea pode ter incontinência por causa da gestação. O problema do parto normal é quando ele é mal conduzido, durando mais do que o necessário, o que deixa o assoalho pélvico fragilizado.

12. Há como prevenir esse problema? Um bom pré-natal e um parto bem conduzido são capazes de afastar o risco de incontinência urinária.

13. Por que alguns médicos esperam até a 42ª semana? E por que outros não? A gestação compreende 40 semanas. Ao passar desse prazo, chegando perto das 42, ela já está se prolongando demais. No final da gravidez, a placenta envelhece e deixa de cumprir bem sua função de levar nutrientes e oxigênio ao bebê. Daí que, nessa fase final, a necessidade de controlar as condições da mãe e do filho é muito maior.
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Perguntas e Respostas sobre o TRABALHO DE PARTO

1. Quais exames devo fazer antes do parto? Além dos exames normais do pré-natal, é preciso fazer a cultura de secreção vaginal para pesquisar a presença do Streptococo agalactie. Trata-se de uma bactéria que coloniza os tratos intestinal e genito-urinário, que pode contaminar o bebê na hora do parto normal, levando a quadros graves, como pneumonia, meningite e até septicemia.

2. É mesmo necessário fazer a tricotomia, o corte dos pelos pubianos?Não há consenso. Muitos especialistas defendem que os pelos pubianos garantem maior proteção e a retirada deles pode até dificultar a cicatrização no caso de infecções.

3. E a lavagem intestinal? Há duas posturas. Alguns médicos consideram o procedimento necessário porque no parto normal, ao passar pelo assoalho pélvico, no final do canal de parto, o bebê espreme o reto e, se houver grande quantidade de fezes, elas serão expelidas no momento da expulsão do bebê, podendo contaminá-lo e ainda infectar o corte da episiotomia.
No entanto, outros obstetras, defensores do parto natural, acham que a lavagem é absolutamente desnecessária e alegam que a própria Organização Mundial da Saúde cita essa rotina como um dos fatores capazes de atrapalhar o trabalho de parto. Segundo Andréa Campos, ginecologista e obstetra da Casa Materna (Gama, Grupo de apoio à Maternidade Ativa), não há nenhum problema se a mulher evacua na hora do nascimento.

4 .A episiotomia, aquele corte cirúrgico no períneo, é obrigatória? Existe uma grande controvérsia sobre a necessidade daquele corte que o médico faz no períneo para facilitar a saída do bebê. Alguns profissionais acreditam que o parto só pode ser considerado normal pra valer se não houver episiotomia nem anestesia.
O fato é que, dependendo do caso, a saída do bebê pode causar, sim, lacerações na mãe. E a episiotomia tem a vantagem de ser uma lesão controlada, que não causará danos em nervos e que será capaz de abreviar o parto em algumas circunstâncias – o que é muito positivo para a musculatura da região.
“A episiotomia preserva os músculos da região perineal, evitando problemas futuros”, diz a ginecologista e obstetra Lúcia Hime. “Nunca me arrependi de fazer a episiotomia em pacientes, mas já me arrependi do contrário”, faz eco o obstetra Flávio Garcia Oliveira. “O procedimento funciona bem quando há necessidade de urgência no nascimento”, exemplifica Andrea Campos.

5. Em quais casos se usa o fórceps? Até hoje, quando há uma demora na expulsão da cabeça, o médico lança mão de instrumentos para ajudar a saída do bebê. São os chamados fórceps baixos, ou de alívio, só para que a criança não fique muito tempo no canal vaginal, podendo apresentar problemas de oxigenação. Já os fórceps ditos altos, em que o médico puxa o bebê lá de cima, tendem a desaparecer porque são extremamente agressivos – não raro, causam lesões neurológicas no bebê e lacerações na mãe.

6. Por que o cordão umbilical no pescoço preocupa tanto se o oxigênio não passa pelo pescoço do bebê? Essa preocupação, comum entre as futuras mamães, é mais folclórica, porque é muito comum ouvir alguma história catastrófica envolvendo cordões. Os médicos não se preocupam tanto com isso – até porque 20% dos bebês têm o cordão enrolado em alguma parte do corpo sem que isso provoque nenhuma complicação.

7. Quando se recomenda fazer uma indução do parto? Ela pode ser indicada em várias situações. A mais comum é quando a data provável do nascimento ultrapassou os 15 dias de tolerância. Mas ela só poderá ser iniciada se o colo estiver favorável.
A indução também pode ser feita para abreviar a gestação em função de possíveis riscos à mãe e ao bebê, incluindo doenças como a hipertensão e o diabete.
Seja qual for o motivo, para induzir ao parto o médico lança mão de drogas capazes de provocar contrações do útero e a dilatação do colo. E elas não são livres de riscos: a intensidade e a frequência das contrações podem ser maior do que o necessário, causando hemorragias e sofrimento fetal. Quando isso acontece, a única saída é realizar uma cesárea de emergência.

8. Quais os sinais do trabalho de parto? São muitos e variam de mulher para mulher. Podem começar com dores na região lombar que se irradiam para o abdômen, deixando a barriga dura mais ou menos a cada meia hora – são as famosas contrações. Calma! O simples surgimento delas não significa que chegou a grande hora. É preciso que a mulher sinta duas contrações de 40 segundos a um minuto e meio no período de dez minutos para se ter a certeza de que o parto está mesmo para acontecer.
Em outras mulheres, porém, o trabalho de parto se anuncia com um discreto sangramento genital ou ainda com a rotura da bolsa, derramando todo o líquido em seu interior. Outro sinal importante é a dilatação do colo uterino acima de 2 centímetros, mas isso só o médico pode observar.

9. O que fazer se a bolsa rompe? Avise seu médico. Não é preciso sair voando nem se desesperar se o líquido for claro. O bebê não vai escorregar! Mas, se o fluido estiver escuro, corra para o hospital. A coloração escurecida indica a presença de mecônio, como os médicos chamam as primeiras fezes do bebê – e, se ele defecou na barriga, é sinal de que está sofrendo.

10. Como identificar se a bolsa está fissurada? A rotura da bolsa normalmente leva à perda de uma grande quantidade de líquido. Quando acontece apenas uma fissura, sai um pouquinho de fluido, que parece um corrimento. Aliás, fissuras assim são relativamente raras e não trazem grandes problemas nem para mãe nem para o bebê.

11. Quais as características do líquido? Ele é claro e tem um cheiro que lembra o de água sanitária. Se estiver escuro, pode sinalizar a presença de mecônio, as fezes do bebê.

12. Quanto tempo dura o trabalho de parto? Há um limite razoável? Nas grávidas de primeira viagem, ele costuma durar entre oito e 12 horas. Em geral, após 12 horas de trabalho de parto, é preciso avaliar cuidadosamente as condições da mãe e do bebê para verificar se é possível continuar esperando. “Não há limite, mas existe prudência”, frisa a ginecologista Lúcia Hime. É necessário que, durante todo o tempo, mãe e filho estejam bem. De qualquer modo, essa duração tende a diminuir nos partos seguintes. No segundo filho, por exemplo, costuma variar de quatro a seis horas, e no terceiro, de duas a três.

13. Como diferenciar uma contração verdadeira de uma falsa? As contrações que sinalizam o início do trabalho de parto se repetem com frequência geralmente sincrônica, regular – por exemplo a cada 30 minutos, a cada dez, a cada cinco.... Além disso, na medida em que o tempo passa, o intervalo entre elas sempre diminui e elas vão se tornando mais intensas e doloridas. As dores começam no fundo do útero e se espalham sempre para baixo, no sentido barriga, região lombar e pelve. Já as falsas contrações podem ser doloridas, mas não têm regularidade nos intervalos. Não ficam necessariamente mais fortes na medida em que o tempo passa e sua dor se espalha em qualquer direção, em vez de seguir a rota da barriga para a região lombar e da região lombar para a pelve.

14. Exercícios, como a caminhada, favorecem a dilatação? Eles não ajudam a abertura do colo, mas favorecem a descida do bebê. Por isso, muitas vezes a grávida é estimulada a caminhar durante o próprio trabalho de parto.

15. O que fazer na hora das contrações para aliviar a dor? Massagens, principalmente na região lombar, banhos de água morna e permanecer sentada sobre aquelas bolas grandes de fisioterapia. Tudo isso gera relaxamento e diminui o tormento.

16. Há como se preparar durante a gravidez para facilitar o trabalho de parto?Os exercícios físicos, bem como os respiratórios, ajudam a mulher a chegar ao momento do nascimento com um condicionamento mais adequado. O pilates, por exemplo, fortalece a musculatura abdominal e isso ajuda. Na hora agá, um abdômen mais forte facilita ajuda a empurrar o bebê pelo canal vaginal.

17. Por que dizem que a mulher deve parar de comer e beber ao entrar em trabalho de parto? Isso não é obrigatório. O problema é que as contrações às vezes causam náuseas e, se o estômago estiver cheio, podem desencadear vômitos. Além disso, dependendo da anestesia que será administrada, também podem ocorrer sintomas desagradáveis se a mulher tiver ingerido alguma coisa.

18. Afinal, a Lua influencia o trabalho de parto? Esse fenômeno não tem nenhuma comprovação científica. Mas especula-se que haja uma explicação física por trás dessa antiga crendice. Assim como está comprovado que a lua cheia tem influência sobre o deslocamento de águas elevando as marés, pode-se imaginar que ela atuaria sobre o líquido amniótico, e o bebê seria empurrado com maior intensidade sobre o colo do útero, estimulando o início do trabalho de parto.

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13 de setembro de 2011

Mala da Maternidade


Parabéns! Você está na reta final, e em poucas semanas vai matar aquela incontrolável curiosidade de ver a carinha do seu filho. Finalmente chegou a hora de preparar suas coisas e a malinha do bebê para levar para a maternidade.  É aconselhável que as malas estejam prontas quando você já estiver com 36 semanas de gestação, assim você evita estresse nos minutos finais, quando poderá estar em trabalho de parto e com a mente totalmente focada no que vem pela frente!


MALA DA MAMÃE
 Camisolas ou pijamas com abertura na frente para facilitar a amamentação (pelo menos três - eles podem sujar por causa do sangramento pós-parto)
 Penhoar para andar pelos corredores do hospital depois do parto e para receber visitas 
• Chinelo ou sandália de dedo
• Meias
 Calcinhas (confortáveis)
• Sutiã de amamentação
• Conchas ou absorventes para os seios
 Produtos de higiene pessoal como escova, xampu, condicionador, sabonete, escova de dentes e pasta (a maternidade pode até oferecer, mas você vai preferir os produtos a que já está acostumada). Leve também um batonzinho, afinal vai ser inevitável você sair nas fotos e filmagens. 
• Absorventes - lembre-se de que é normal ter sangramento depois do parto (tanto vaginal como cesárea). Os hospitais costumam fornecer absorventes, mas leve pelo menos uma embalagem do tipo noturno, se você tiver uma marca preferida.
 Roupas para a saída do hospital que sejam folgadas e bem confortáveis, já que a barriga de grávida não some de um dia para o outro e o volume dos seios aumentará com a chegada do leite!

MALINHA DO BEBÊ
1 pacote de Fralda Descartável RN
6 macacões tamanho RN
6 bodies ou camisas tipo pagão
• 6 calças com pé (mijão)
• 1 manta de algodão
 1 manta de linha ou lã (pode ser um só, especialmente se estiver calor)
• 2 casaquinhos de lã, de preferência com botões na frente e que não tenham que passar pela cabeça
• Fraldas de tecido para apoiar no ombro ao colocar o bebê para arrotar
6 paninhos de boca
• 6 pares de meias, se estiver muito frio 

É bastante roupa, mas os hospitais pedem roupinhas reservas para garantir que não haja imprevisto. 

Lembre-se de lavar tudo antes com sabão de coco ou neutro e de separar as roupas que sejam adequadas para a época do ano. É verdade que os bebês ao nascer precisam ser mantidos em temperatura mais quente, mas não exagere nos agasalhos, porque eles podem deixar seu filho desconfortável. Se estiver na dúvida, peça orientação às enfermeiras da maternidade nas primeiras trocas. As maternidades preferem que os bebês não usem lacinhos nem pulseirinhas, que podem acabar se perdendo nas trocas. 

Importante
Carteirinha do plano de saúde
• Cartão de pré-natal ou carta do médico com informações do pré-natal
• Documentos pessoais.
 Máquina fotográfica, filmadora, carregador de bateria 
• Livros e revistas
• Lembrancinhas e enfeite de porta, se tiver preparado esses itens com antecedência. Se não, não se preocupe, eles não são essenciais.
• Lista com os telefones das pessoas a serem avisadas do nascimento
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12 de setembro de 2011

33ª Semana - Peso de Campeão

Seu bebê: Ele cresceu, engordou e não está mais tão enrugado como antes. Agora possui uma pele bem mais macia e o lanugo, a fina camada de pelos que recobria seu corpo, desapareceu. Os ossos estão ganhando mais resistência e, nesta semana, o peso do pequeno alcançou os dois quilos. Seu comprimento total, da cabeça aos pés, é de 43 centímetros. Apesar de passar a maior parte do tempo dormindo, não se engane: quando abre os olhos, ele presta atenção em tudo o que ocorre do lado de fora da barriga. Ops ... Ele está treinando para chegar.
Sua gravidez:  A barriga não para de crescer. Agora ela deve estar com 32 centímetros de altura e, grande assim, só poderia pressionar o seu estômago. Em consequência, o apetite pode diminuir e a azia deve ter aumentado. Para resolver esses incômodos, procure fracionar as refeições, comendo várias vezes ao dia e em pequenas quantidades. E já que a hora H está chegando, que tal conversar com o obstetra novamente sobre os tipos de parto e sobre a alta incidência de cesariana no Brasil? Informações, seu desejo e as possibilidades (suas e do bebê) ajudarão, você e o médico, a decidirem essa questão. Ah ... e também é bastante indicado já deixar a mala da maternidade no porta-malas do carro. Mas, antes, confira se você tem tudo que precisa lá.

Fonte: http://bebe.abril.com.br
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32ª Semana - De olhos bem abertos

Seu bebê: O pequeno ser, de quase 2 quilos, parece tão distante do mundo... A verdade, porém, é que ele está conectadíssimo com tudo o que acontece do lado de fora. Percebe os ruídos – embora o som seja abafado pelo líquido amniótico – e a mudança na luminosidade dos ambientes onde você está. Aliás, o bebê consegue mover não apenas os olhos mas também o corpo todo: os braços, as pernas e a cabeça. Não é o máximo? Aí está a explicação para os chutes que você tem sentido ultimamente. Seu filho está cheio de energia e não vê a hora de sair para se aninhar nos braços da mamãe.
Sua gravidez: Haja coração! Esse órgão, a partir desta semana, trabalha um quarto mais rápido do que o convencional para dar conta do volume de sangue que aumentou cerca de 2,5 litros. Momento de intensificar as visitas ao obstetra. Se antes a rotina de exames era mensal, agora será bem mais agitada. Nessas ocasiões, converse com o médico sobre os sintomas que merecem atenção redobrada na reta final. Ele explicará que os sangramentos, as dores de cabeça e alguns tipos de contração podem ser sinais de alerta. Ao voltar da consulta, não deixe de conferir os preparativos para a chegada do bebê. Além dos acessórios básicos, você já comprou algum brinquedo para ele? Mime-o da maneira certa, escolhendo o mais adequado para cada fase. Vocês vão se divertir muito juntos.

Fonte: http://bebe.abril.com.br
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2 de setembro de 2011

Contrações de Braxton Hicks

As contrações chamadas de Braxton Hicks normalmente começam a aparecer por volta da vigésima semana de gestação. Essas contrações podem ser sentidas mais cedo ou com maior intensidade se for a segunda ou terceira gestação. Você perceberá os músculos do seu útero contraindo-se por 30 a 60 segundos. Entende-se que o útero está exercitando-se, preparando-se para as contrações verdadeiras de trabalho de parto que ajudarão a empurrar o bebê quando chegar a hora de nascer.
Nem todas mulheres sentem essas contrações esporádicas e normalmente indolores, que ganharam esse nome de John Braxton Hicks, um doutor inglês que foi o primeiro a descrevê-las em 1872. Essas contrações iniciam-se na parte superior do útero e vão gradualmente descendo antes de relaxar novamente. As contrações do trabalho de parto são mais prolongadas e bem mais intensas que as Braxton Hicks. Para a mulher que esteja em sua primeira gestação pode vir a pergunta em sua mente: "Como saberei diferenciar as Braxton Hicks das contrações verdadeiras?" A resposta pode parecer vaga mas, é praticamente impossível não diferenciá-las no momento em que o trabalho de parto efetivamente se iniciar. 
Mesmo sendo indolores, essas contrações podem ser desconfortáveis. As Braxton Hicks podem aparecer enquanto a mãe está exercendo alguma atividade física mesmo as que requerem pouco esforço físico como tirar compras do carro. Se você sentir desconforto deite-se e relaxe por alguns minutos, se não melhorar, caminhe devagar pelo ambiente. De maneira geral, mudar totalmente a posição do corpo pode fazê-las parar por completo.
É recomendável beber bastante água para ajudar a minimizar as contrações que também podem ter sido causadas por desidratação. Em geral, uma falta de líquidos torna seu útero mas irritável - mais uma das muitas razões para beber muita água enquanto você estiver grávida, pelo menos oito copos de água por dia. Não se esqueça.
E, comunique seu médico se as Braxton Hicks vierem acompanhadas dos seguintes sintomas:
* Dor na parte inferior das costas
* As contrações forem regulares e seu intervalo estiver diminuindo
* Perda de líquidos através da vagina

Estes sintomas podem indicar o início do trabalho de parto, até mesmo um parto prematuro, e exigem atenção médica.
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