24 de agosto de 2012

10 Meses - Giovana

Mais ágil - Aos 10 meses, os bebês geralmente engatinham bem, apoiando-se nas mãos e joelhos e com o tronco paralelo ao chão. Muitas crianças até já engatinham antes disso, mas aprimoram os movimentos nesta fase. Seu filho também já senta com firmeza e é capaz de andar segurando-se em móveis, possivelmente soltando as mãos por alguns segundo e ficando de pé sozinho.

Uma vez que consiga se equilibrar por conta própria, o bebê vai usar outros objetos para se apoiar, vai encontrar formas de escalar móveis e até de subir escadas. Ele dará uns passinhos meio incertos quando você o colocar em posição para andar e, muitas vezes, tentará pegar um brinquedinho. Os primeiros passos de fato rumo à independência -- e ao fim daqueles longos momentos no carrinho -- vão surpreender você a qualquer minuto.

Uso dos dedos da mão - Os dedos da mão do bebê estão mais habilidosos. Ele consegue pegar um pequeno objeto entre os dedos polegar e indicador ou médio sem ter que apoiar o punho em uma superfície (e, agora que seu filho já está comendo alimentos sólidos, prepare-se para muita sujeira no chão).

Qualquer coisa bem pequena é intrigante e vai parar na boca. Não há nenhum problema com isso, desde que tais "achados" sejam comestíveis e não tão pequenos que possam fazer a criança engasgar. 
 
Personalidade que se revela - O temperamento começa a desabrochar. Algumas crianças são bem sociáveis e distribuem sorrisos para todo mundo; outras já são mais reticentes e escondem o rosto quando algum desconhecido se aproxima. O bebê repete sons, faz gestos para chamar a sua atenção e até dá tchau quando vê você na porta. Ele também está desenvolvendo seus próprios gostos, algo que você vai notar quando ouvir protestos por colocá-lo na cadeirinha do carro ou no carrinho -- ele pode até arquear as costas, tornando a tarefa quase uma missão impossível para você. 
 
Lidando com os medos do bebê- Certamente, o seu bebê terá medo de coisas que não consegue entender ou até de circunstâncias que não o incomodavam antes, como o barulho da campainha ou do telefone. Quando isso acontecer, o melhor a fazer é confortá-lo e explicar o que é aquilo que o assustou. 
 
Tagarela - Neste momento, em que os bebês entendem palavras e frases simples, é importantíssimo conversar muito com eles. Um bom estímulo é repetir as palavras do seu filho com linguagem adulta. Por exemplo, se ele pedir "mamá", você sutilmente ensina a palavra correta perguntando de volta: "Você quer a mamadeira?".
Agora é aconselhável evitar a fala infantilizada, já que, apesar de ser gostoso falar assim, é melhor para o desenvolvimento da criança ouvir a maneira certa de se dizer as coisas.

Por vezes pode parecer meio bobo, mas a conversa com uma criança dessa idade ajuda a aprimorar a linguagem. Quando seu filho soltar uma daquelas frases absolutamente ininteligíveis, simplesmente responda com um "não me diga" ou "é verdade?". Ele provavelmente vai sorrir e continuar a falar. Em pouco tempo, você vai perceber que entende algumas palavras, assim como outras formas de comunicação, como apontar e resmungar.

Outra coisa que vale a pena é descrever passo a passo o que você está fazendo, seja na cozinha, no computador ou na hora de vesti-lo. Ao trocar seu filho para passear, explique: "Vou te colocar no carrinho. Agora vou pôr o cinto. Pronto. Vamos passear". Aproveite também para cantar e demonstrar como palavras e gestos combinam (como por exemplo dizendo tchau e acenando ao mesmo tempo). Assim ele passa a absorver palavras-chave e frases recorrentes.

Em breve, o bebê vai começar a ligar as coisas. Quando alguém bater palmas, ele baterá também, e poderá dizer "ma-ma" ao olhar para a mãe ou para a mamadeira e "pa-pa" ao avistar o pai ou a comida. As mesmas palavras, aliás, terão múltiplas funções e, aos poucos, você vai aprender o que elas querem dizer para o seu filho. 
Fonte: http://brasil.babycenter.com

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